Estava eu aqui metido até o pescoço no meu trabalho quando Rose, a copeira me interrompeu abruptamente
:– Sr. Gunther, os passarinhos tão muito assanhados!
:– E eu estou muito ocupado! Respondi sem ao menos abrir a boca, enquanto digeria minhas tabelas e planilhas. Mas sabe como é, a mente da gente anda muito rápido e entre macros e lucros, entre vendas e receitas e antes de chegar aos impostos eu consegui processar a informação. Passarinhos assanhados! Me assanhei e sai atrás da copeira. Para ver os bichinhos, entenda-se bem!
:– Sr. Gunther, os periquitos (...Brotogeris tirica, pare de pensar como cientista!) foram lá e pegaram o ninho dos pardais, levou todos os raminhos embora pro ninho deles.
O ninho dos periquitos, devo esclarecer, é algo como um enclave no telhado de nossa sala de reuniões, entre o fim da alvenaria e o início da eternit (vide fotos do post de ontem). Mais de uma vez meu sócio se desesperou e atacou-o a chineladas. Mas peninhas verdes a parte, temos conseguido manter nossas opiniões relativamente conflitantes.
Fui lá ver o ocorrido enquanto escutava algo como o gavião-carijó cantando. (ainda me permito confundir o chamado do Buteo magnirostris com o do bem-ti-vi que se instalou no pinheiro ao lado). Não ví os pardais, deviam ter fugido diante do ocorrido, mas lá estavam o ninho, os gravetos, a copeira, o periquito (Brotigeris tirica), o cientísta, o carijó, o tiranídeo e umas curruíras, quando a recpcionista me interrompeu.
:– Sr. Gunther, por favor, o Sr. Sabão_em_Pó está super estressado aqui na linha.
:– E eu estou muito ocupado! Respondi sem ao menos sem ao menos tirar os olhos do binóculo, enquanto digeria minhas observações. Contas, dinheiro, vendas, lucro, clientes... Ainda bem que a mente da gente é rápida! Senão era só pena voando pra todo lado!
Ou seria espuma?
:– Sr. Gunther, os passarinhos tão muito assanhados!
:– E eu estou muito ocupado! Respondi sem ao menos abrir a boca, enquanto digeria minhas tabelas e planilhas. Mas sabe como é, a mente da gente anda muito rápido e entre macros e lucros, entre vendas e receitas e antes de chegar aos impostos eu consegui processar a informação. Passarinhos assanhados! Me assanhei e sai atrás da copeira. Para ver os bichinhos, entenda-se bem!
:– Sr. Gunther, os periquitos (...Brotogeris tirica, pare de pensar como cientista!) foram lá e pegaram o ninho dos pardais, levou todos os raminhos embora pro ninho deles.
O ninho dos periquitos, devo esclarecer, é algo como um enclave no telhado de nossa sala de reuniões, entre o fim da alvenaria e o início da eternit (vide fotos do post de ontem). Mais de uma vez meu sócio se desesperou e atacou-o a chineladas. Mas peninhas verdes a parte, temos conseguido manter nossas opiniões relativamente conflitantes.
Fui lá ver o ocorrido enquanto escutava algo como o gavião-carijó cantando. (ainda me permito confundir o chamado do Buteo magnirostris com o do bem-ti-vi que se instalou no pinheiro ao lado). Não ví os pardais, deviam ter fugido diante do ocorrido, mas lá estavam o ninho, os gravetos, a copeira, o periquito (Brotigeris tirica), o cientísta, o carijó, o tiranídeo e umas curruíras, quando a recpcionista me interrompeu.
:– Sr. Gunther, por favor, o Sr. Sabão_em_Pó está super estressado aqui na linha.
:– E eu estou muito ocupado! Respondi sem ao menos sem ao menos tirar os olhos do binóculo, enquanto digeria minhas observações. Contas, dinheiro, vendas, lucro, clientes... Ainda bem que a mente da gente é rápida! Senão era só pena voando pra todo lado!
Ou seria espuma?
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